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Dependência química: PAISPM inicia atividades de tratamento e prevenção para 2017

projeto_tabagismoEste mês o Programa de Atenção Integral à Saúde do Policial Militar (PAISPM) completa 21 anos acompanhando e tratando de policiais dependentes de substâncias psicoativas como álcool, tabaco e drogas lícitas ou ilícitas. Nesta terça-feira, 3, vários policiais e familiares que participam do programa estiveram na primeira reunião do ano. Entre canções, troca de cumprimentos e um café da manhã, os presentes renovaram suas expectativas de avançarem até se verem livres da dependência química.

As reuniões do PAISPM são realizadas sempre nas manhãs de terça-feira, no auditório do Complexo de Saúde da PMGO, com o apoio da Fundação Tiradentes. Em torno de 35 pessoas, entre as quais militares da ativa e da reserva, e alguns familiares, frequentam o programa rotineiramente.

Os participantes têm acesso a consultas com equipe multiprofissional composta por médicos, enfermeiros, nutricionistas, dentistas, psicólogo, psiquiatra, biomédico e assistentes sociais; e acesso a assistência farmacêutica, com oferecimento de medicamentos. A equipe pertence ao Hospital do Policial Militar (HPM) mantido pela Fundação Tiradentes com recursos do Fundo de Assistência Social (FAS) e convênio com o Ipasgo. Além disso, também são convidados às reuniões do programa membros da sociedade civil, como professores universitários, integrantes de instituições como o Alcóolicos Anônimos, entre outros, que contribuem com a diversidade de informações necessárias para quem enfrenta a dependência.

Coordenadora dos trabalhos, a Sargento Nélia Ferreira, que é assistente social com especialização em Políticas Públicas sobre Álcool e outras Drogas, observa que parte dos policiais que frequentam o PAISPM vai voluntariamente. Outra parte é encaminhada pelos comandantes de unidades quando há indicativos sobre a dependência do militar. Isto ocorre com base na Portaria 1381 de abril de 2011 que dispõe sobre uma Política de Saúde sobre Drogas, iniciativa do Comando de Saúde validada pelo Comando-Geral e, desde então, acompanhada pela Promotoria de Saúde do Trabalhador do Ministério Público de Goiás.

Muitas vezes abalados pelos reflexos da dependência química na vida familiar, parentes dos policiais também necessitam participar das reuniões. Uma das vantagens do tratamento realizado no próprio HPM é a percepção dos militares e civis que trabalham na unidade, quanto às dificuldades do cotidiano policial que expõem os profissionais da segurança a situações de violência e estresse diário.

O telefone para informações e agendamento no PAISPM é: 62 3235-6157

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