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Novo secretário defende valorização das forças de segurança

Balestreri 1
Fotos: Portal PMGO

Com um pronunciamento marcado pelo tom de “valorização das forças policiais”, o novo secretário estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) de Goiás, o professor e ex-secretário Nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, assumiu o cargo na tarde de quarta-feira, 1º.

Ele iniciou seu discurso elogiando a simpatia e a hospitalidade do povo goiano e depois enfatizou a forma como vê o trabalho na área de segurança pública: “Estamos aqui para servir a sociedade e promover a valorização das forças policiais e a valorização humana. Que sejamos o sal da terra, o fermento da massa e a luz do mundo”, declarou Balestreri.

O novo secretário fez uma comparação para reforçar o seu sentido sobre o que a sociedade convencionou chamar de poder: “Quando assumimos um cargo de gestor público temos sobre nossos ombros a responsabilidade de entender o poder como serviço; e se não é serviço, é maldição”, disse. Fazia referência ao cenário de injustiça em que vive o Brasil, contraditoriamente, um dos países mais ricos do mundo, lembrou ele, empossado pelo governador em exercício, José Eliton, até recentemente titular da SSPAP.

Após a posse, os meios de comunicação enfatizaram as propostas de Balestreri de implantar uma “polícia de aproximação” com as comunidades e sua defesa de “esvaziamento dos presídios”, em referência aos presos de menor periculosidade e dispostos à reabilitação.

O novo secretário, que teve destaque nacional entre 2008 e 2010, tem posições claras sobre temas importantes para o setor. Por exemplo, já se manifestou contra a unificação das polícias, defendendo a “multiplicidade de polícias especializadas”, todas de ciclo completo para crimes ordinários, como consta em artigo dele publicado no blog Abordagem Policial, em novembro de 2013.

Naquela oportunidade, destacando os vários projetos de lei com influência sobre as classes policiais, defendeu uma carreira única fundada na “meritocracia”, nomeação de comandos baseada em critérios técnicos e progressão de carreira, autonomia aos bombeiros para atuação em Defesa Civil, e revisão de regulamentos disciplinares para terem conotação de códigos de ética, entre outros temas abordados.

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