Posse dos novos Consegs lota auditório da Fundação Tiradentes
Tomaram posse os novos integrantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs). A posse lotou o Auditório da Fundação Tiradentes na noite desta segunda-feira, 21, com a presença do novo Secretário de Segurança Pública e Administração Penitenciária e vice-governador de Goiás, José Eliton, e várias autoridades civis e militares, como o Comandante do Policiamento da Capital, Tenente-Coronel Ricardo Rocha, o Diretor-Geral da Polícia Civil, Delegado Álvaro Cássio, e familiares dos novos conselheiros.
A coordenadora do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) da Polícia Militar de Goiás, Major Cláudia da Silva Lira (abaixo), que é Diretora Financeira da Fundação Tiradentes, recebeu uma deferência especial do secretário. Na abertura do evento, ainda nos cumprimentos à mesa, ele fez questão de destacar a importância e o alcance social do Proerd, programa que tem apoio direto da Fundação Tiradentes, e que atende milhares de crianças e adolescentes em diversos municípios goianos.
Tomaram posse novos coordenadores de 14 Consegs de Goiânia e 2 de Aparecida de Goiânia. O Coordenador de todos os Consegs, Jhonathan Tarley A. R. Rodrigues (abaixo), dirigiu uma mensagem voltada à importância dos conselheiros entenderem as perspectivas e fatores que geram crimes. “O triângulo do crime existe quando há um marginal, uma vítima e um ambiente (propício)”, explicou, enfatizando que os mandatos de três anos dos conselheiros devem ser focados em uma mudança importante na forma de pensar e levar esta mensagem à sociedade: “Segurança não é questão apenas de polícia”.
O envolvimento da sociedade para a redução dos índices de criminalidade também foi apontado pelo secretário em seu pronunciamento logo após a entrega dos certificados aos novos conselheiros. Eliton falou em formar uma “consciência coletiva” na população que contribua com os esforços das corporações. “Estamos agindo com força. O aparato do Estado está presente, mas o cidadão tem que fazer sua parte”, afirmou, exemplificando com casos em que as pessoas não se importam em apurar se estão comprando peças de carro ou celulares de origem lícita ou não.